Serei texto sem criador, obra despojada de senso?
Sou um nada, feita de muitas coisas, sou um pouco de tudo, de todos.
Letras submersas num oceano de verbos, sozinha na constante procura do que não encontro.
Cruzei-me contigo um dia, num recanto de um sonho, numa parte esquecida do Universo. Sentia-me como uma alma desprovida de corpo, como que um corpo vazio de alma, tu surges como se fosses o meu refugio. E num olhar que se cruzou, na força dos sentidos, instalei-me em teu peito e tu… tu abraçaste-me.
Acolheste-me em ti como uma boca sedenta, recebe a água fresca. Abriguei-me no teu corpo, no teu calor, como um mendigo que ganha um agasalho em pleno inverno. Agora tu és o corpo despido, e eu?
A manta que te cobre a pele, transportando nas mãos a rosa que um dia me deste.
9 comentários:
Belíssimo registo poético de sentires à volta do amor.
Bj
Tudo tem a sua função dentro de cada Ser, e quando se navega mais sentido tem a vida
Marta Vasil:
Obrigado pelo teu carinho...Espero-te...sempre.
Bjo
Fatima
DarkViolet:
Muito obrigado.
Bjo
Fatima
...voltei! Acabou o eremitismo! Espero que estejas bem.
o endereço é diferente...
Beijo.
Já agora ...linda tatuagem
Belo e expressivo.
Mais um texto apaixonado repleto dos encantos da sensação de amor macio como as pétalas de uma rosa a trazer na mão.
Magnifico
Gothicum:
Bjo e um muito obrigado, pelo comentário, espero que também estejas bem.
Fatima
A. Reiffer:
Obrigado pelas tuas palavras, e pela visita.
Bjo
Sérgio O Marques:
Recordações imensas de um sentir bem... Obrigado pelas tuas palavras.
Bjo
Fatima
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