Neste encontro secreto onde eu estou, onde tu estás … onde continuamos sós… unicamente as almas estão unidas, os corpos aguentam-se na distância continuando à espera de um futuro que nos faça voltar ao passado.
quarta-feira, novembro 25
Refúgio...
Neste encontro secreto onde eu estou, onde tu estás … onde continuamos sós… unicamente as almas estão unidas, os corpos aguentam-se na distância continuando à espera de um futuro que nos faça voltar ao passado.
quinta-feira, novembro 19
amar é...

Amar é só…
Amar!
É banal
Todos amam
Mas o meu amor por ti
é diferente,
amo-te… amando-te
Docemente, afastada
amando-te muito.
(Estas palavras podem não dizer nada, mas foram ditas para ti, espero de alguma forma que também sejam recordadas, estão aqui para te lembrar... com todo o meu amor.
sábado, novembro 7
A cada segundo...

Quero devolver o corpo qual fato alugado em noite de festa, mas ninguém o aceita. Quero partir, quero comprar um bilhete só de ida, e não mais voltar… mas a realidade recusa-me a alegria de poder voar para lá do horizonte, nega-me a paz que o corpo chama, nega-me tudo porque afinal apenas mereço o nada.
O tempo detêm-se a cada minuto para me lembrar que tenho de senti-lo passar, na alma a dor que provoca cada paragem entre os segundos que passam, o corpo fractura-se deixando-me dobrada sobre o fardo da realidade.
Deixei de sonhar, apenas porque deixei de dormir e a alma esgota-se ao perceber que este não é mais o meu mundo.
quarta-feira, novembro 4
Lágrima de Silêncio...
Lágrimas de silêncio congeladas
Escorrem até aos meus lábios.
Saboreio-as como quem prova
O sabor do mar
Mar que mostro em gotas
De silêncio de não mais te tocar.
De tanto beber destas gotas
Vou afogando-me nesse mar
Morro assim no silêncio
De não mais os teus lábios beijar.
Triste silêncio
Das tuas mãos não poder tocar
Oiço o que resta de ti…
Um nada… Um lacrimejar.
Escorrem até aos meus lábios.
Saboreio-as como quem prova
O sabor do mar
Mar que mostro em gotas
De silêncio de não mais te tocar.
De tanto beber destas gotas
Vou afogando-me nesse mar
Morro assim no silêncio
De não mais os teus lábios beijar.
Triste silêncio
Das tuas mãos não poder tocar
Oiço o que resta de ti…
Um nada… Um lacrimejar.
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