Este poema...

Este poema,

Não o escrevo no papel.

Escrevo-o com os meus lábios,

Beijando os teus, com sabor a mel.

(Tenho Saudades)

Hoje Choro Contigo...

A nossa caminhada pela vida tem Vazios, Tristezas, Derrotas, Desilusões, Mágoas e Sofrimentos, mas também tem Alegrias, Vitórias, Ilusões, Sonhos concretizados e que deixam a nossa marca. Continua a brilhar nesse teu caminhar e a deixar essa marca tão tua. Simplesmente te peço: "Por mais que a vida te doa", CONTINUA.

Um abraço sincero com carinho e amizade, e um beijo em teu lindo coração!

HOJE CHORO CONTIGO...

Deixo falar o meu silêncio...

Hoje...e porque hoje é dia 10...Deixo falar o meu silêncio.

De alguma forma sinto-me bem com o que me aconteceu. Compreendo a verdadeira importância dos acontecimentos que me marcaram nestes últimos meses. Nunca o querendo ser, mas parte de mim é egoista pelo menos no meu silêncio. Foi nesta fronteira que o silêncio ganhou. Mas foi por ele que optas-te. Foi com ele que partiste. Foi o vento que apenas te fez chegar as palavras que gritava com esperança que ouvisses... Compreendo (talvez) a razão de tudo, e porque tudo teve que ser desta forma...simplesmente teve! Nada posso fazer para mudar a tua forma de sentir. Sei que nunca vou compreender algo mais, talvez um dia entenda melhor, ou consiga mudar o prisma de posição... Mas uma coisa é certa... no fundo de mim mesma, não deixará de existir o teu sorriso.

"Tanta coisa ficou por dizer". O que ficou por dizer, apagou o tempo e a distância...e Tu. e Eu. e Nós... Parte defenitivamente de mim parte com este pequeno texto...

E, ao cair da noite,

quando tudo ficar silêncioso

olha para o céu

escuta a noite chegar.

A lua vai dizer-te que,

mesmo que nunca mais te encontre,

eu jamais te esquecerei...

Sabes o quanto...te amo

Sabes o quanto

Já quis ser tua,

Somente tua,

Para sempre tua,

E de mais ninguém...

Mas hoje não quero mais.

Sei que nunca vou ser tua,

Pois é tarde demais,

Para ti, para mim,

Para nós...

Lembra-te de mim

Quando olhares

Para a lua.

O meu amor

Iluminará todas as tuas noites,

Estejas onde estiveres,

Mude o que mudar...

Touro

Da sensualidade
À santa paz
Da terra e fogo
De si audaz
Fera és tu na arena
Vem sobre o vermelho
E tinge de branco sua sina.
De olhar cordial
Não se priva da angústia
Orgulhoso da sua força
Morre, digno de respeito
Animal majestoso
Anseia desta terra
O próprio luto em vão
Nas suas veias serpenteia
Em seu corpo de varão.
Morre no seu condão
Destruído pela mão
Dos que teimam abater
A sua beleza.
Fica-nos no peito a imagem
Da sua dignidade que afeito.
Com o último ferro espetado
Cai por terra, ajoelhado
Morre enfim na verdade.

Desaparecer...

Só queria voar

Voar para bem longe,

Sair daqui e não mais voltar...

Ou quando voltasse

Quando a ti retornasse,

Que estivesses diferente,
Que não me magoasses tanto

Que não doesse tanto não te ver

Que a dor estivesse mais solta

As amarras com que me prendes...

Se libertassem de mim.

Só queria poder

Desaparecer, sem saberes

Que o tinha feito

Por não mais te poder ver...

Afastar-me deste lugar

Que tanta dor me traz...

Sem saber para onde ir,

O destino esse não seria o principal.

Só queria sair

Sair daqui e não mais voltar...

Amar...

Disseste-me um dia que me amavas,

Mas saberás tu o que é amar?

Se soubesses não terias partido.