sexta-feira, dezembro 24

o teu presente...


o primeiro beijo que me deste foi na face (do lado direito). a primeira flor que me deste foi uma rosa vermelha. o primeiro abraço que me deste foi apertadinho, longo e guardado com um suspiro.
há um ano estava triste porque queria que aquela noite fosse a última separada de ti, que o próximo natal já estaríamos juntos como uma familia. há um ano chorei e prometes-te que a distância seria para breve resolvida, que não passaríamos mais nenhum Natal separados… nunca mais.
e o natal chegou e vamos celebrá-lo...?


os presentes que te posso dar são:
uma rosa vermelha, que simboliza todo o amor que és na minha vida;
um beijo na face (do lado direito), como símbolo do meu carinho e respeito por ti;
e um abraço apertado, por todo o amor que me dás e que continua a fazer de mim a mulher mais amada e feliz do mundo.

terça-feira, dezembro 21

Feliz Natal...


Um Feliz Natal a todos e um 2011 tão bom como o que sonho para mim.

sexta-feira, dezembro 10


tu que marcas sempre a diferença.
estás sempre a meu lado,
dás-me a força que preciso,
a motivação e a confiança.
é o amor e o orgulho que temos um pelo outro que me invade o peito e me faz acreditar todos os dias mais e mais em nós.

quinta-feira, dezembro 2

um sentir vazio...

a noite chega e com ela os seus tormentos. começo por sentir a solidão das paredes e o vazio do meu coração a apertar-me. o pior da solidão é que mesmo rodeada por uma multidão de gente é só que me sinto. é estranho como se pode estar absorvida numa conversa, a sorrir e sentir-se ao mesmo tempo tão distante e sozinha. por vezes, sinto-me um embrulho, uma garrafa vazia a quem foi retirado o seu melhor. por vezes, sinto que sou apenas uma marioneta guiada por mãos invisíveis, um robô que executa tarefas todas elas programadas. sinto-me literalmente vazia. um vazio que à muito deixou de doer mas que incomoda que corrói a cada dia que passa. sinto o eco do meu coração a apelar à vida e à paixão…. mas o vazio continua. viver assim é como viver num sonho inconsciente.
sou uma máquina descontrolada, que avança devagar e que não quer ser manobrada. este sentir queima-me destrói-me. quero acordar para a vida, para o amor, para o dia-a-dia. mas é difícil. ás vezes penso que vou enlouquecer. estou farta que me digam o que devo sentir, como e quando, que me digam que devo sorrir e que me acusem de não chorar em certas circunstâncias.
olho para mim ao espelho e vejo duas faces uma metade morreu e a outra metade chora a que partiu. mas ambas continuam a sorrir e a manter a aparência.
sinto o meu corpo mutilado, este silêncio dentro de mim, a ausência e o peso dos dias que passam.