Noite...

Todas as noites a Lua canta-me uma canção que não conheço...

As borboletas deixam marcas de um bater de asas, e eu,

vejo nelas tudo aquilo que já vivi e que não esqueço.

A Lua passará a mostrar as palavras que escrevo...

Opostos...

Sorrir... Chorar

Amar... Odiar

Invejar... Admirar

Claro... Escuro

Homem... Mulher

Tristeza... Alegria

Chuva... Sol

Frio... Calor

Água... Fogo

Calma... Irritação

Ganhar... Perder

Paz... Guerra

Doce...Salgado

Alto... Baixo

Longe... Perto

Simples... Complicado mas é certo que todos estes "opostos" andam sempre juntos, são como 2 irmãos. Depois do choro vem o sorriso ou, quem sabe, o ódio não seria o sentimento mais próximo do amor vivido exactamente com a mesma intensidade? Existe alguma coisa que cause mais irritação do que a calma? Eu não acredito na lei física que diz: "Os opostos atraem-se", mas acho que eles andam muito juntos, tentando sempre "aparecer" um mais do que o outro, causando a sensação de que são diferentes, mas na verdade completam-se sem perceber.

Pai...

Hoje o dia é teu, eu um pouco longe mas não tão longe que não possa lembrar-me de ti...

Beijo com muito amor e carinho!!!

Adoro-te meu velhote.

Sempre tua... PAI.

Um bom dia...

(desculpa não poder estar a teu lado)

O outro lado do Olhar...

Só no meu canto, sentada na secretária virada para a janela onde os raios de sol me tocam aquecendo a alma, fecho o livro de folhas escritas. Sei bem que irei abri-lo, relê-lo, acarinhá-lo... afinal este livro é tudo para mim. Mas não hoje, ainda não. É uma parte de mim mesma que não quer esquecer, apenas adormecer, para que a dor se torne mais leve. Este papel deixa de ter marcas daquilo que quero ser. Lamento não conseguir dar continuidade às frases inacabadas. As palavras que leio não fazem sentido. Quero escrever... em folhas brancas... limpas. Usar nova tinta. Nova luz. Talvez, mesmo novas palavras... palavras inventadas no próprio momento... pedaços arrancados dos sentimentos que brotam de mim sem serem semeados. Não sei o que sinto, nem o que escrever... Lamento!

A saudade é como o vento não se vê...mas sente-se

Amor... não é vento,

É só um suspiro de saudade por não te ver...

Amor não é chuva,

É mais uma lágrima que cai por saudades tuas ter...

Amor não sou eu,

É o meu coração que decidiu pôr-se a escrever.

Amo-te...

Mais do que te sei dizer...

Para ti, que és demasiado especial,
Gostava…

Gostava de te fazer chegar, de te mostrar por palavras, actos o quanto és importante para mim. Mas não existem palavras. As que existem estão gastas, não fazem por merecer o teu ser. E todos os actos me parecem sempre poucos, insignificantes para quem tanto é e oferece de si, sem nada pedir. Sabes amor ainda não inventaram novas palavras! Simplesmente te digo, para ti que mereces o mundo em gestos de amor, te escrevo:

Obrigada por existires.
Obrigada por seres quem és.
Obrigada por existires em mim.
Meu abraço, meu amor e minha vida para ti.
(10/03/09)

"Domador de Palavras"

Sei que iniciar um projecto destes não é tarefa fácil, mas sei também que és um Grande Poeta, tens palavras desenhadas na alma e era inevitável, não as expores nas páginas de um livro… Escrever poesia é isso mesmo... é dar tudo o que o sentimento dita, pelo prazer de o escrever. Tens razão quando dizes que és um “Domador de Palavras”… Pois são momentos únicos que só tu nos sabes dar através da tua escrita, que criam momentos de prazer para quem te lê.
Parabéns felicito-te pela coragem, pelo lançamento e acredito que este livro será gratificante para ti, será o “coroar” das tuas palavras… Tu mereces!